Parceria entre a inciativa privada e escola pública ensinará a importância da preservação de plantas nativas em extinção, como o buitá e o imbé

Não há dúvidas que as crianças são os principais agentes transformadores da sociedade. Elas são capazes de implantar no núcleo familiar conceitos e atitudes essenciais, como sustentabilidade e preservação ambiental. Por isso, um projeto chamado Imbé – planta que dá nome à cidade de Imbituba – pretender oferecer aos alunos de escolas públicas mais uma ferramenta pedagógica para ensinar a importância da conscientização ambiental, como a  preservação de plantas nativas, a separação de lixo e a compostagem doméstica, uma opção para quem quer dar um melhor fim ao lixo orgânico.

Partindo do princípio que todos somos responsáveis pela preservação ambiental – governos, cidadãos e empresas -, a SulGesso, indústria do município que atua com o beneficiamento e comercialização de fertilizantes e condicionadores de solo, decidiu criar o Projeto Imbé. “A preocupação da SulGesso com o meio ambiente está em seu DNA. Somos pioneiros no beneficiamento do que já foi considerado um passivo ambiental e hoje tem status de matéria-prima para auxiliar o desenvolvimento da agricultura. A responsabilidade socioambiental é de todos nós”, destaca a gestora de marketing da empresa, Isabela Ferreira.

O projeto é uma iniciativa criada para desenvolver ações sob um guarda-chuva de três pontos principais: educação, cultura e meio ambiente. Quanto mais cedo o tema for abordado com as crianças, maiores as chances de despertar a consciência pela preservação e, com o apoio da iniciativa privada, as ações ganham ainda mais força. A primeira instituição atendida pela iniciativa foi a Escola de Educação Básica Eng. Álvaro Catão, no bairro Divineia. Para a diretora escolar, esta parceria faz a diferença na hora de inovar em sala de aula. “É muito importante esse apoio, principalmente porque não queremos nada financeiramente, mas sim este apoio com apresentações pedagógicas que a empresa está oferecendo. Seria ótimo se outras empresas seguissem esse exemplo.”, destaca Andréia Nunes, diretora da escola.

Para um maior envolvimento das crianças, o projeto contará com um mascote, que será escolhido através de um concurso cultural realizado com alunos daquela escola. Quatro turmas do 4° e 5° anos assistiram à palestra de educação ambiental dada pela eng. agrônoma Morgana Tuzzi, da empresa, e foram convidadas a desenhar o mascote do projeto, relacionado aos temas preservação ambiental, butiás e imbés. “A ideia de ter um mascote é criar um personagem para se tornar o porta-voz do Projeto Imbé, que vai cumprir com o objetivo de levar educação ambiental às crianças da nossa cidade”, afirma Isabela.

Todos os alunos participantes serão premiados com mudas de plantas nativas; o primeiro colocado vai receber um tablet e, para o 2º e 3º lugares será entregue um kit com jogos e livros. Os vencedores e o mascote serão conhecidos no dia 5 de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente.

Para o segundo semestre, o objetivo dos organizadores é elaborar uma cartilha ilustrativa com o personagem escolhido e levar o projeto a outras escolas do município. “Nosso objetivo e oferecer essa palestra educativa a alunos de outras escolas do município, utilizando como ferramenta didática o mascote e a cartilha com informações e orientações, não só para os alunos, mas para toda a família.”, afirma Isabela Ferreira.

Texto: Emerson Alves, assessoria de imprensa Agrourbano.Projeto Imbé Alvaro Catão